Melhores e piores propagandas do mês

As marcas constantemente lançam campanhas, produtos e/ou serviços, na maioria das vezes com o desejo de inovar ou conquistar novos públicos. As peças publicitárias resultantes de tais esforços são elementos fundamentais que dizem muito sobre o posicionamento das marcas e revelam coerências ou discrepâncias que interferem diretamente nas imagens formadas por quem as recebe. Observar essas ações pelo viés da comunicação é um exercício interessante, pois é quase inevitável associar as histórias, missões e valores das marcas às produções veiculadas na TV aberta, Internet ou em outros meios.

Primeiramente, vamos analisar alguns exemplos positivos de peças exibidas atualmente:

Justiça Eleitoral - Campanha Igualdade na política

Através da reconfiguração de afirmações, a peça proposta pela Justiça Eleitoral quebra paradigmas referentes à participação da mulher em diversas atividades do mercado de trabalho, até chegar na atuação política. Encoraja, portanto, uma maior participação da população feminina no âmbito político, reconhecendo a sua influência e sua força.




Vivo - Viver é a melhor conexão

Para além dos problemas técnicos e contratuais que a marca possa ter com os seus clientes, temos que reconhecer a beleza da campanha. Utilizando-se de metáforas que aproximam denominações técnicas de fatos das vidas das pessoas, a campanha consegue emocionar e simplificar a linguagem das tecnologias digitais. Dá destaque aos sentimentos e às interações, de forma leve e emotiva, com o reforço do fundo musical.



Volkswagen - Irmãos

A Volkswagen acertou ao priorizar as relações interpessoais. O recurso tecnológico do Novo Gol é a apresentado como facilitador e mediador entre pessoas e não como recurso central ou determinante. As diferentes gerações apresentadas na peça ampliam o alcance da peça e a sua narrativa emociona até os mais enfadonhos motoristas.




Por outro lado, podemos verificar também peças que não foram muito felizes nas suas concepções:


Claro - Samsung Galaxy S7 no Claro up

A peça se apropria do contexto das Olimpíadas que se aproximam no Brasil de modo equivocado, ao mostrar uma esportista de salto com vara indo parar numa loja Claro de forma abrupta e quebrando o teto do estabelecimento atrás de uma oferta. No mínimo, nonsense. Os clientes merecem uma proposta de atração mais decente.



Continua...

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